Agora que a Queima das Fitas terminou oficialmente, já me posso manifestar. Não que não pudesse antes mas agora sinto que tenho as condições necessárias para o fazer.
Adoro a Queima. Pronto, já disse. E gosto da Queima porque gosto de Coimbra, porque sou de Coimbra e porque sempre vivi e cresci com o orgulho de um dia, vestir o traje e andar na Universidade. Gosto de tudo o que envolve esta festa, gosto da tradição e adoro a união que se sente entre todas as pessoas que ali estão. A Queima não é só o cortejo, não é só álcool como muitos dizem. Claro que o cortejo é, para quem nunca viveu aquele espírito, um cenário horrendo com pessoas a cheirar a cerveja e com um pano de bebedeira por trás mas Coimbra é muito mais do que isso.
Desde pequena que assisto todos os anos ao cortejo da Queima das Fitas, portanto, há 28 anos que vejo e sinto aquele espírito. Este ano foi especial. A minha primadestra foi no carro e quando a vi em cima daquelas flores senti um arrepio em todo o corpo. Queria saltar lá para cima, queria estar ao pé dela para sentir aquilo que ela estava a sentir, queria ver a multidão cá em baixo a acenar, queria sentir o orgulho que senti quando fui eu ali. Já foi há alguns anos mas não deixa de ser considerado um dos dias mais felizes da minha vida. Foram anos à espera daquele momento e quando chegou, passou a voar. Foi bom, foi muito bom. Por isso digo que Coimbra é saudade, Coimbra é dos amores, Coimbra é minha!
Coimbra é isto:
https://www.youtube.com/watch?v=2jR_PmF5svs
Bia.
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