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terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Natal especial

Este Natal foi especial. Foi o primeiro enquanto mãe, com um bebé a correr pela casa e a ser o centro das atenções. Este ano não recebi tantos presentes como habitual, não estive o jantar todo sentada à mesa e fui dormir antes da meia noite. Este ano as prendas foram todas para o Kiko, todos os olhos estavam postos nele. Nas piadas, nos passos que já vai dando, no sorriso dele, nos dentinhos, em tudo o que faz. 

O ano passado estava eu com um barrigão, super pesada e com ordem expressas para "comer tudo". O ano passado estava ansiosa por conhecer o meu bebecas e passar o próximo Natal já com ele a agarrar-se a mim. 

E este ano no foi tão bom. Por estar meio adoentado, cheio de tosse e com o nariz todo tapado, dormiu connosco nestes últimos dias.  E foi tão bom. No dia 25 acordei com o Kiko a abraçar-me e a dar-me "beijinhos". Acordei derretida, com o coração quentinho e a rebentar de amor por aquele miúdo. Fechei os olhos e pedi para que aquele momento nunca se perdesse. Pedi para nunca me esquecer daquele abraço e do mimo que ele me dá. Também preciso. Sinto que este amor não para de crescer, sinto que o entendo de uma forma que mais ninguém entende (nem o pai, sorry!), sinto que cresce demasiado rápido e que todos os minutos contam. É um bebé mesmo especial, fofo todos os dias, que só apetece comer-lhe as bochechas.
Para este ano só peço mais mimo. Beijinhos e abraços infinitos do Kiko, amor, mais bochechas e vá, saúdinha também é preciso. 




Bia. 

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Olá sou a Maria, esta é a Mariazinha.

Não sei quantos nomes diferentes existirão no nosso país, mas se o alfabeto tem 23 letras e se houver um nome por cada letra temos, pelo menos 23 nomes.

A minha questão é a seguinte: qual é a lógica de um pai ou uma mãe darem o seu nome ao filho? Para dizerem: "Olá eu sou a Maria e esta é a Mariazinha" (?) (sim porque é sempre assim, o filho fica sempre com o diminutivo do nome escolhido, não faz sentido).
E quando essa criança for adolescente ou adulta? Vai ser sempre a Mariazinha e a mãe a Maria? Senhores, há tantos nomes no mundo para quê repetir?

Eu já pensei muito sobre este assunto (que é mesmo muito interessante) e cheguei a uma conclusão. Será que esta identidade repetida é para o pai / mãe terem uma segunda oportunidade na vida? Talvez seja por isso. Ou pensam que se derem o mesmo nome vão gostar mais dos filhos? Esqueçam, afinal não há conclusões. 

Se tiverem um filho com o vosso nome por favor expliquem-me o porquê. 

Já agora, deixo uma lista de nomes, just in case :) 




Bia. 

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

O problema não és tu, sou eu.

Ouço muitas vezes dizer que o stress dos bebés é passado pelos pais. Sim porque há toda uma pressão em torno dos pais para fazerem isto ou aquilo desta ou da outra forma. Enfim, há sempre milhões de teorias, todas elas diferentes e parece que quanto mais coisas se ouvem mais sem nexo elas parecem. 
Os pais sentem uma pressão enorme para tudo, para o bebé dormir na cama, para não usar chucha, para usar chucha, para comer logo sopa mal nasça (uma vizinha minha - velhinha - disse que a filha dela tinha comido sardinhas com 2 meses!!), enfim! No início sentia-me mal, achava que era a pior mãe do mundo e que estava a fazer tudo mal. Mas o tempo foi-me ensinando que a intuição é uma coisa tão natural que só às mães percebem e por isso não há ninguém que saiba tão bem como nós o que é melhor para os nossos filhos.

Uma coisa é certa, com tanta pressão e tantas opiniões diferentes, os pais por muito que não queiram e por muito que tentem não ligar, sentem que se calhar não estão a agir corretamente. Lembro-me tão bem quando o Kiko era bebé e chorava sem parar, eu entrava num estado de stress que ele só parava quando alguém lhe pagava ao colo para eu ir "respirar". É uma bola de neve. O bebe chora, a mãe fica nervosa, passa o stress para o bebé, o bebe chora ainda mais e só quando a mãe se acalma é que o bebé finalmente tranquiliza. 

Há pouco tempo, na consulta dos 9 meses, a pediatra disse que o Kiko já não precisava de beber leite à noite. Se ele acordasse por volta da meia noite podíamos dar mas se fosse depois dessa hora não era "aconselhável".  Andei uma semana a tentar não dar leite ao bebecas à noite, ele a chorar.. enfim! Até que pensei: "quer lá saber, se ele quer beber leite à noite, que beba até querer". A partir desse dia nunca mais pediu leite à noite. 

Por isso a calma e a tranquilidade são fundamentais para cuidar dos nossos babys! :) 




Bia. 

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Alerta Mundial!

Estou chocada, chocadíssima, petrificada mesmo. O que eu descobri é um escândalo! Se calhar não é nenhuma novidade mas como sou novata nisto só agora reparei.

Então passo a explicar. Quando o Kiko começou a comer papa, a pediatra indicou-nos as papas da Holle (que se vendem no celeiro por exemplo) porque tinham menos açúcar e eram feitas com ingredientes biológicos. Sinceramente, não pesquisei muito sobre isso nem olhei para os rótulos. Confiei na pediatra e tenho comprado sempre dessa marca. Há uns dias a papa acabou e achei que podia mudar um bocadinho e comprar de outra marca. Fui ao Pingo Doce, vi as da Blédina e a Cerelac e lembrei-me POR ACASO de olhar para os rótulos. Tenho essa mania quando compro algo novo (iogurtes, bolachas, queijos, etc). Quando li os rótulos pensei que não estava a ver bem. Não, não era possível. Então a papa Cerelac por cada 100 gramas, tem nada mais nada menos do que 35 gramas de açúcar. TRINTA E CINCO?? As da Holle têm 0,8 gramas de açúcar por 100 de produto!! Que diferença!!. 

Numa era em que se fala tanto dos efeitos nocivos do açúcar nas crianças (e não só), é incrível como podemos ser "enganados" pelas marcas. Marcas essas supostamente tão credíveis e tão preocupadas com a saúde. Confesso que nem sempre me preocupei com estas questões mas ultimamente tenho estado mais atenta e acreditem que temos de estar de olhos bem abertos. O açúcar pode até ser considerado uma droga, é mesmo muito viciante.

Segundo a direção geral de saúde, as crianças nascem com preferência para o sabor doce (é inato) no entanto a adição de açúcar é desnecessária e deve ser evitada nos dois primeiros anos de vida.  

Ora, perante isto aquela história do coitadinho é só um chocolate, um chupa, uma goma não vai colar comigo. Coitadinho não é se não comer mas sim se comer. O açúcar pode ter efeitos negativos tão variados como obesidade, diabetes, depressão, cáries... Não é isso que queremos para os nossos filhos, pois não?



Bia. 


terça-feira, 5 de dezembro de 2017

O Kiko já gatinha! Parabéns, mas não viste...

A semana passada o Kiko deu as suas primeiras passadas no gatinhanço. Já tinha perdido a esperança porque aquela criança só quer estar em pé, andar como os grandes e para estar sentado é preciso estar cansado ou a mexer em qualquer coisa que não deve. Tem um gosto especial por detergentes da roupa, molas e ímanes do frigorífico.

O Kiko ainda está com a avó, por isso, quando o fui buscar ela disse-me toda feliz: "O Kiko já gatinha!! Deu três passos hoje". Na altura fiquei tão, mas tão contente! O meu bebezoca já está tão grande!! 

Quando cheguei a casa caiu-me a ficha. Ele já gatinha... gatinhou hoje pela primeira vez... e tu onde estavas? A trabalhar. Não viste o teu filho a gatinhar pela primeira vez. E vai volta a acontecer. Ele vai começar a andar e tu vais estar onde? A trabalhar. Quando disser uma palavra à séria vais estar onde? A trabalhar. E é isto. Parabéns! Tudo acontece enquanto trabalhas e o mais importante da tua vida vai crescendo sem estares presente. Parabéns!




Bia.