Estou chocada, chocadíssima, petrificada mesmo. O que eu descobri é um escândalo! Se calhar não é nenhuma novidade mas como sou novata nisto só agora reparei.
Então passo a explicar. Quando o Kiko começou a comer papa, a pediatra indicou-nos as papas da Holle (que se vendem no celeiro por exemplo) porque tinham menos açúcar e eram feitas com ingredientes biológicos. Sinceramente, não pesquisei muito sobre isso nem olhei para os rótulos. Confiei na pediatra e tenho comprado sempre dessa marca. Há uns dias a papa acabou e achei que podia mudar um bocadinho e comprar de outra marca. Fui ao Pingo Doce, vi as da Blédina e a Cerelac e lembrei-me POR ACASO de olhar para os rótulos. Tenho essa mania quando compro algo novo (iogurtes, bolachas, queijos, etc). Quando li os rótulos pensei que não estava a ver bem. Não, não era possível. Então a papa Cerelac por cada 100 gramas, tem nada mais nada menos do que 35 gramas de açúcar. TRINTA E CINCO?? As da Holle têm 0,8 gramas de açúcar por 100 de produto!! Que diferença!!.
Numa era em que se fala tanto dos efeitos nocivos do açúcar nas crianças (e não só), é incrível como podemos ser "enganados" pelas marcas. Marcas essas supostamente tão credíveis e tão preocupadas com a saúde. Confesso que nem sempre me preocupei com estas questões mas ultimamente tenho estado mais atenta e acreditem que temos de estar de olhos bem abertos. O açúcar pode até ser considerado uma droga, é mesmo muito viciante.
Segundo a direção geral de saúde, as crianças nascem com preferência para o sabor doce (é inato) no entanto a adição de açúcar é desnecessária e deve ser evitada nos dois primeiros anos de vida.
Segundo a direção geral de saúde, as crianças nascem com preferência para o sabor doce (é inato) no entanto a adição de açúcar é desnecessária e deve ser evitada nos dois primeiros anos de vida.
Ora, perante isto aquela história do coitadinho é só um chocolate, um chupa, uma goma não vai colar comigo. Coitadinho não é se não comer mas sim se comer. O açúcar pode ter efeitos negativos tão variados como obesidade, diabetes, depressão, cáries... Não é isso que queremos para os nossos filhos, pois não?
Bia.
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