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quinta-feira, 31 de março de 2016

ESFOLIAÇÃO - Sempre!


Quando fiz a mala para vir de Erasmus, o meu objetivo era trazer o mínimo de coisas possível - basicamente, o essencial. Por isso, na minha perfeita inocência, deixei o meu esfoliante de rosto para trás e quando cá cheguei, fui demasiado preguiçosa para ir comprar um. 
Na primeira semana tudo estava normal. Até que, depois desse tempo, comecei a sentir a minha pele menos macia, mais áspera. Isto porque as células mortas acumulam-se e a pele fica mais grossa. O pior é que quando usamos base, esta não fica bem colocada, acabam por se notar algumas imperfeições e o estado da pele piora.

Não há duvida que em todas as revistas, blogues, páginas do facebook que falam sobre beleza dizem que devemos fazer esfoliação 2 a 3 vezes por semana. E é verdade! Eu própria senti a diferença quando não o fiz.

O produto que uso é o Esfoliante Facial da gama Aloe Vera Care da LR. Recomendo-o vivamente. Estou muito satisfeita com o resultado, até porque tudo o que contém aloe vera é bom para a nossa pele.  





segunda-feira, 28 de março de 2016

Uma Páscoa diferente


Este ano tem-se passado de forma diferente do habitual. E a Páscoa não foge à regra.

Todos os anos passo esta época festiva com a minha família. Este ano passei a 2 884 km de distância.
Não é que seja o fim do mundo, mas é algo a que certamente não estou habituada e é das coisas que mais me faz falta. Nós enquanto família somos todos muitos unidos, o que faz com que, não só a Páscoa mas também o Natal e etc, estas sejam alturas de grande alegria e convívio. É por isto que ontem senti muita falta de Coimbra, da minha casa, e da minha família. Já para não falar do almoço de Páscoa que é só um dos pontos altos desta altura do ano, e do meu folar!! 

Mas bem, espero que todos vocês tenham passado a Páscoa da melhor maneira possível, longe ou perto daqueles que mais gostam. 

Mas não se enganem. No fim de contas, não podia estar mais feliz.

Boa Páscoa para todos!

quarta-feira, 23 de março de 2016

Watching Titanic



Hoje deu-me na cabeça e pus-me a ver o Titanic. Já não via este clássico há muuuito tempo (demasiado até).

Adoro tudo neste filme - desde o Titanic em si, à história de amor entre a Rose e o Jack, ao próprio Leonardo Dicaprio, ao soundtrack - menos a parte em que o Jack morre.. É claro que no final desatei a chorar, não seria eu se não o fizesse..

Normalmente não sou muito adepta de filmes antigos (por antigo refiro-me a tudo o que é anterior a 1999), mas este tipo vale muito a pena! Já não me lembrava do quão bom era.

Conclusão, se não têm nada para fazer e procuram um filme para ver, recomendo o Titanic. Se não ficarem convencidos só tenho duas palavras a dizer: Leonardo Dicaprio. (eheh)


sexta-feira, 18 de março de 2016

Carpe Diem

Aqui vai o pensamento do dia...

"Carpe diem" - Aproveita o dia.
Daqui para a frente tentarei lembrar-me desta expressão todos os dias quando acordar. Porque a vida é imprevisível. Num momento tudo pode estar perfeito, e noutro logo a seguir a vida dá uma volta de 180 graus. Só quando passamos pelas situações é que realmente nos apercebemos do que estamos a fazer mal (ou bem) ou do que não estamos a fazer que devíamos.

Por isso, não deixem para depois mostrar às pessoas de quem mais gostam o quanto gostam delas. Porque nunca se sabe o dia de amanhã.




quarta-feira, 16 de março de 2016

A dor da perda

O dia que eu mais temi nos últimos anos chegou. E chegou de uma forma tão repentina, tão drástica e tão mas tão triste. Não houve tempo para nada, não houve tempo para dizer adeus, para um abraço ou para um beijo. Só houve tempo para chorar, para gritar e para sentir a dor mais profunda do mundo. Pensamos que só acontece aos outros, que toda a gente é eterna e não lhes damos o devido valor ou a devida atenção. Não que isso tivesse acontecido com o meu querido avô mas sinto que tudo o que lhe demos não foi suficiente. Sente-se uma revolta tão grande, uma dor tão profunda que as palavras não são suficientes. A única coisa que me acalma um bocadinho é o facto de saber que o meu avô era uma pessoa feliz, sentia um grande orgulho nas filhas e nos netos. Gostava de estar com a família e toda a família gostava dele. Esteve sempre acompanhado e ensinou-nos que a família é a nossa base, por isso somos tão unidos.  
Mas enfim, a vida é isto, uma merda. Dá-nos tudo num momento e noutro manda-nos para o chão para ver se temos força para nos levantarmos sozinhos. Não acreditava muito nestas coisas mas sinto a presença do meu avô. No dia em que recebi a notícia senti-me muito mal, o meu coração disparou e até senti que ia desmaiar. Há algum tempo que tenho arritmias mas nunca me tinha sentido assim durante tanto tempo. Uma sensação terrível, não conseguia respirar o coração batia a uma velocidade brutal. Não liguei na altura mas até comentei com as minhas colegas do trabalho que não estava bem. Mas tarde soube que o meu avô tinha morrido exactamente à hora que tive aquele "ataque". Foi coincidência? Talvez tenha sido mas eu acredito que foi o meu avô a querer despedir-se de mim. 
Têm sido momentos muito difíceis mas acredito que ele está a olhar por nós e a partir de agora vou estar muito mais protegida. 



Bia. 


quarta-feira, 9 de março de 2016

Erasmus - primeira impressão



Faz amanhã um mês que vim para Wroclaw, na Polónia, onde vou passar os próximos meses.

Vou começar pelo início...

Sortuda como sou, pude contar com a ajuda da minha mãe que me acompanhou durante os primeiros dias passados nestas bandas. O objetivo era ajudar-me a encontrar casa e instalar-me. Isso aconteceu? Não. Já tinha ela regressado a Portugal quando passadas duas semanas -finalmente- arranjei um sítio para morar. O início foi muito assustador se querem que vos diga. Aquela sensação de estar "homeless", o stress da situação e o medo de estar sozinha são das piores sensações que se pode ter. Contudo, acabei por encontrar um apartamento onde vivo com mais um português, e (in)felizmente -ainda- não temos mais colegas de casa.

Depois do choque inicial vêm os programas de integração para alunos de Erasmus aka festas de arromba. Mas estão enganadas as pessoas que pensam que Erasmus é só festa. Sim, no meu caso, tenho aulas com presença obrigatória (se não for, chumbo!)... Isto significa que tenho que estudar tanto para frequências como exames -bah!-.

Mas chega de falar de livros e presenças obrigatórias. O melhor do Erasmus é poder conhecer pessoas de outras nacionalidades, viajar, e treinar o inglês assim como aprender outras línguas (ou pelo menos tentar). Para mim, pelo menos, essa é a melhor parte! Desde que aqui estou, tenho conhecido pessoas incríveis e aprendido cada vez mais sobre os respetivos países. Quem diria que para muitos deles não faz sentido o facto de nós, portugueses, termos mais de 2 nomes? E este é só um exemplo!

Ah! Queria também falar-vos de um assunto que a mim me encanta, a comida! Não sei como me puderam dizer que me ia ver "à rasca" com a comida tradicional polaca. Estou a adorar!! Dos pierogis, às potato pancakes, ao Zurek... tudo maravilhoso.


Para terminar, estava aqui a pensar... eu realmente não encontro aspetos negativos acerca desta experiência. Até agora tem sido tudo um máximo, algo que ainda agora começou e eu não quero que acabe!





segunda-feira, 7 de março de 2016

Em que fase estamos?

Há um ano atrás estava a viver a pior fase da minha vida. Já vos tinha dito que gostava de eliminar grande parte de 2015, não já? Há um ano caiu o mundo nas minhas costas, senti uma angustia tão mas tão grande que dificilmente conseguirei algum dia descrevê-a por palavras. Nunca me senti tão sufocada e tão sozinha em toda a minha vida, senti-me completamente impotente perante um problema que, aparentemente, não tinha solução ou se tinha estava demasiado longínqua. Tudo aconteceu entre Março e Maio. A pessoa que tinha (e tenho felizmente) ao meu lado, o meu porto seguro, a pessoa que mais segurança e mais me força me dava (e continua a dar), estava completamente destruída, infeliz e sem qualquer força para reagir. 
E eu não sabia o que fazer, perdi-me completamente do sentido da vida.  Naquele momento ele não perdeu só aquilo que damos como adquirido (o cabelo) mas perdeu muito mais. Perdeu a força, perdeu o sentido de humor, perdeu o gosto por estar com os amigos, perdeu parte da auto-estima. E eu fui atrás dele, em silêncio, fui atrás desta onda negativa e também me perdi. Senti revolta, medo, tristeza, solidão mas quando chegava a casa tinha de me transformar, tinha de encontrar as minhas ultimas forças e dar-lhas. Estão aqui, esta tudo bem comigo e por isso toma, são para ti. Todos os dias tinha de ir buscá-las ao esconderijo secreto e oferecer o pouco que tinha.  Foram meses de luta, de desgaste, de preocupação constante. 
Como se não bastasse, um mês depois um pequeno incidente num jogo de futebol tira-lhe a mobilidade e obriga-o a ir à faca. Consequentemente, mais uns meses de angústia, o casamento a aproximar-se e o medo do incerto apoderava-se de mim. Tudo isto enquanto se prepara um casamento e a família a uns meros 200 kms, não foi fácil. 
Um ano depois deste turbilhão todo, já está tudo bem mais calmo. O pé já está bom, o homem já voltou ao relvados (parece que é um jogador profissional) e o cabelo está a dar sinais de si. Ainda estamos muito, muito longe do fim da guerra mas vamos andando devagar. 
Como as coisas nunca acontecem por acaso, isto fez-nos ficar ainda mais unidos e sinto que a relação que tinha com toda a minha família ficou ainda mais forte. 
Acho que a imagem abaixo diz tudo, o importante é sermos felizes! :)

Bia. 

quinta-feira, 3 de março de 2016

Time to relax

Eu sei que não se deve fazer publicidade grátis mas desta vez tem de ser. Venho falar para os fãs de massagens. Massagens a sério, daquelas mesmo a doer, a desfazer nós. Eu sou a maior fã de massagens, adoro tudo: os óleos, os cheiros, a sensação de estar quase quase a dormir... Já estou a babar só de pensar!! 
Normalmente, faço uma massagem por mês, acumulo imensa tensão nos ombros e fico cheia de dores, contraturas e afins. Já experimentei vários Spas, vários massagistas, diferentes tipos de massagens e confesso que não gostei de todas. Já fui a clínicas onde me despacharam à grande (comprava massagens de 1 hora e afinal era só meia hora porque o restante tempo era para "relaxar"), já fui muito bem recebida e já tive massagens mais ou menos. 
Mas como é que descobri esta pequena maravilha? Há algum tempo ofereceram-me um Voucher, daqueles que podemos escolher de um livro inteiro e descobri por acaso a Fitoclinic, uma clínica que fica perto do campo pequeno e que é assim para lá de gira! Marquei a massagem e quando lá fui a primeira vez fizeram-me um teste hiper mega completo, qual era o meu tipo de pele, se tinha alergias, problemas de sono, de digestão. se tinha dores frequentemente, etc. Simplesmente adorei. Adorei a clínica, adorei a terapeuta e no final até me ofereceram mais uns vouchers que podia utilizar mais tarde. Voltei lá, pois está claro! 
Da segunda vez que fui já não tive a massagem com a mesma pessoa. Apareceu-me um Senhor à frente a perguntar se estava tudo bem. Um homem massagista, PÂNICO!! Pensei logo que ia ser péssimo, que não ia estar à vontade, que não ia conseguir relaxar. Foi totalmente o contrário. Adorei o terapeuta, desfez-me as contraturas e foi a única massagem que fiz que não terminou à hora certa. Estive lá quase 2h a "sofrer" mas foi a melhor massagem da vida. 
Agora não consigo ir a outro sítio, Fitoclinic forever!!

Bia.